A Rússia acusou o presidente ucraniano de prejudicar os esforços de paz ao se recusar a reconhecer a anexação da Crimeia, território ocupado desde 2014. Em declaração, uma porta-voz do governo russo afirmou que a postura ucraniana inviabilizaria negociações, citando a insistência em discutir apenas um cessar-fogo sob condições específicas. Enquanto isso, os Estados Unidos, que mediaram uma trégua temporária no mês anterior, enfrentam divergências com a Ucrânia, especialmente após críticas públicas sobre a gestão do conflito.
O diálogo entre as partes permanece estagnado, com a Rússia exigindo concessões e alegando que pausas no conflito beneficiariam o rearmamento ucraniano. De outro lado, a Ucrânia mantém sua posição de não ceder territórios, enquanto recebe apoio internacional. O impasse foi agravado por um novo ataque russo, um dos mais intensos em meses, que atingiu Kiev com mísseis e drones, visando alvos industriais e estratégicos.
O cenário atual reflete a complexidade das negociações, com ambos os lados firmes em suas demandas e a comunidade internacional acompanhando os desdobramentos. Enquanto a Rússia justifica suas ações como necessárias para proteger interesses estratégicos, a Ucrânia busca garantir sua soberania e integridade territorial, com o conflito longe de uma resolução pacífica no curto prazo.