Desde o início da guerra tarifária entre os Estados Unidos e a China, as duas maiores economias do mundo têm escalado as medidas retaliatórias, com aumentos sucessivos nas taxas de importação. O governo americano, que já impôs tarifas de até 145% sobre produtos chineses, ameaçou elevar ainda mais as cobranças, chegando a 245% em setores estratégicos como tecnologia e aviação. Em resposta, a China aumentou suas próprias tarifas sobre importações americanas, atingindo 125%, e afirmou estar preparada para retaliar ainda mais se necessário.
As negociações, no entanto, continuam em aberto, com ambos os lados sinalizando interesse em buscar um acordo comercial. O presidente americano destacou que as conversas têm sido positivas, embora as tarifas recíprocas persistam. A China, por sua vez, minimizou o impacto das medidas, afirmando que não dará atenção a “jogos numéricos” e manterá sua posição.
A disputa, que começou com taxas extras sobre produtos chineses sob a justificativa de combate ao tráfico de fentanil, evoluiu para uma guerra comercial de amplo alcance, afetando mais de 180 países. Enquanto os EUA reduziram temporariamente algumas tarifas globais, mantiveram as cobranças elevadas sobre a China, indicando que o conflito bilateral ainda está longe de uma resolução. A situação tem impactado setores estratégicos e levantado preocupações sobre os efeitos na economia global.