A esperada ligação da China para negociar um acordo comercial com os Estados Unidos ainda não aconteceu, segundo fontes próximas à Casa Branca. Enquanto Pequim adota uma postura cautelosa, o mercado americano sofre com as altas tarifas impostas aos produtos chineses, que chegam a 145%. A incerteza sobre quando o diálogo começará mantém as relações entre as duas potências em um impasse, com repercussões negativas para empresas norte-americanas.
A Europa também enfrenta desafios diante das medidas protecionistas dos Estados Unidos, que atingiram aliados históricos, como Japão, Taiwan e a própria União Europeia. Com tarifas de até 25% sobre exportações, o bloco europeu reagiu com medidas similares, mas deixou espaço para negociação. Após um recuo parcial das taxas por parte dos Estados Unidos, a UE suspendeu suas retaliações, mostrando disposição para evitar uma escalada do conflito.
A estratégia da administração norte-americana parece focada em pressionar a China, relegando a Europa a um papel secundário. Embora o gesto de reduzir temporariamente as tarifas tenha renovado esperanças de uma reaproximação, a imprevisibilidade das decisões mantém os europeus em alerta. Enquanto isso, o continente busca alternativas para preservar sua estabilidade econômica em meio a um cenário global cada vez mais volátil.