O ex-presidente dos Estados Unidos anunciou a imposição de tarifas adicionais sobre produtos chineses, que poderão chegar a 50% caso a China não retire suas próprias taxas sobre importações americanas. A medida, que entra em vigor a partir de 9 de abril, foi justificada como resposta a subsídios e tarifas consideradas ilegais. Em retaliação, a China já havia elevado para 34% as tarifas sobre produtos dos EUA, intensificando a disputa comercial entre as duas potências.
Além das medidas direcionadas à China, foi anunciada uma tarifa mínima de 10% para importações de todos os países, exceto México e Canadá. A União Europeia também será afetada, com taxas de 20% sobre seus produtos. Essas decisões visam fortalecer a indústria local, mas podem provocar retaliações de outros parceiros comerciais, ampliando as tensões globais.
A situação se agrava com a sobretaxa de 20% já aplicada a produtos chineses, elevando o patamar do conflito comercial. A resposta imediata da China, com tarifas elevadas sobre produtos americanos, indica que as negociações estão suspensas e que a disputa deve se prolongar. O cenário sugere um possível redirecionamento das estratégias comerciais, com busca por novos acordos fora do eixo tradicional.