O presidente do Senado expressou insatisfação com o ministro de Minas e Energia durante um almoço com integrantes do governo, insinuando suspeitas não detalhadas sobre sua gestão. Embora nenhuma prova tenha sido apresentada, relatos indicam que o descontentamento já vinha sendo manifestado em conversas privadas. Ambos os lados negaram as acusações, com o gabinete do presidente do Senado classificando-as como “falsas intrigas” e o ministro afirmando manter uma relação respeitosa com ele.
A ruptura entre os dois, que antes eram aliados, ocorreu no final de 2024, com o presidente do Senado alegando que o ministro deixou de representar seu grupo político para integrar a “cota pessoal” do presidente da República. A situação ganha relevância em meio a expectativas de mudanças no ministério, pressionadas pelo chamado “centrão”. Parlamentares do partido do ministro avaliam que sua eventual saída pode aumentar o descontentamento da legenda com o governo.
Apesar da pressão, analistas destacam que a relação direta do ministro com o presidente da República tem sido crucial para sua permanência no cargo. Testemunhas relatam que, durante uma viagem internacional recente, não houve interação entre o ministro e o presidente do Senado, sinalizando o afastamento entre eles. O impasse reflete tensões políticas mais amplas dentro da base governista.