A tensão entre Índia e Paquistão aumentou significativamente após um ataque a tiros contra turistas na região da Caxemira, que deixou 26 mortos. O incidente, ocorrido em Pahalgam, reacendeu o histórico de conflitos entre os dois países, ambos potências nucleares. O governo indiano acusou grupos terroristas de serem os responsáveis, alegando suposto apoio paquistanês, embora sem apresentar provas concretas. Em resposta, a Índia anunciou medidas como a suspensão de um tratado de compartilhamento de água, o fechamento de um posto fronteiriço e a redução do corpo diplomático do Paquistão em seu território.
O Paquistão negou qualquer envolvimento no ataque e atribuiu a violência a fatores internos da Índia. Como retaliação, Islamabad suspendeu vistos para cidadãos indianos, exceto para peregrinos sikhs, e ordenou a saída de nacionais indianos em até 48 horas. Além disso, o espaço aéreo paquistanês foi fechado para companhias aéreas da Índia, e o governo prometeu reagir com firmeza a qualquer ameaça à sua soberania. Autoridades de ambos os lados reforçaram discursos de intolerância à violência, aumentando os temores de uma escalada militar.
O ataque ocorreu em uma região turística próxima a Srinagar, área disputada desde a divisão territorial em 1947. A Caxemira é palco frequente de conflitos entre os dois países, e o recente episódio elevou o risco de um confronto mais amplo. Enquanto as medidas diplomáticas e sanções se intensificam, a comunidade internacional acompanha com preocupação o agravamento da crise.