O presidente dos Estados Unidos e sua equipe estão avaliando possíveis medidas em relação ao comando do Federal Reserve (Fed), segundo declarações de um assessor econômico. Apesar das críticas públicas sobre a condução da política de juros, especialistas destacam que a remoção do atual presidente do banco central não seria simples, pois exige um processo formal e comprovação de irregularidades. O Fed, por sua vez, reafirmou sua posição de independência, com o atual líder declarando que cumprirá o mandato até 2026, conforme previsto em lei.
As tensões aumentaram após trocas de críticas sobre a política monetária e as tarifas comerciais implementadas pelo governo. Enquanto o Executivo defende cortes mais agressivos nos juros para estimular a economia, o Fed alerta para os riscos de medidas não técnicas, como inflação e desequilíbrios no médio prazo. Analistas ressaltam que a credibilidade da instituição está diretamente ligada à sua autonomia para tomar decisões baseadas em dados, sem influência política.
A discussão reacendeu o debate sobre a importância da independência dos bancos centrais para a estabilidade econômica. Especialistas argumentam que decisões técnicas, livres de pressões populistas, são essenciais para evitar crises futuras. O impasse reflete um conflito comum entre governos, que buscam resultados imediatos, e autoridades monetárias, focadas em sustentabilidade a longo prazo.