Aproximadamente 200 torcedores do Fortaleza enfrentaram um clima de hostilidade durante sua passagem por Santiago, no Chile, para acompanhar o jogo contra o Colo-Colo pela Libertadores. Relatos indicam falta de escolta policial, arremesso de pedras e copos, além de ameaças de invasão ao setor visitante. A situação piorou com a notícia da morte de torcedores chilenos nos arredores do estádio, levando ao cancelamento da partida e à permanência dos brasileiros por horas dentro da arena, sob grande apreensão.
Desde a chegada ao estádio, os torcedores relataram provocações e ataques por parte da torcida local, com pouca intervenção da segurança. A ausência de proteção policial chamou a atenção, especialmente durante o trajeto de ônibus e na saída do local. Durante o jogo, a tensão aumentou quando torcedores do Colo-Colo invadiram o gramado, causando confusão e interrompendo a partida. Os visitantes permaneceram no local por até duas horas, sem garantias de segurança.
Apesar da solidariedade expressa em relação às mortes dos torcedores chilenos, os brasileiros destacaram a vulnerabilidade em que se encontravam. Muitos criticaram a falta de ação das autoridades locais para conter a violência. A experiência deixou claro os riscos enfrentados por torcedores visitantes em confrontos internacionais, levantando questões sobre a organização e a segurança em eventos esportivos.