A primeira grande retaliação às tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA acendeu o alerta para uma possível guerra comercial em escala global. Os EUA impuseram taxas que variam de 10% a 50% sobre produtos de mais de 180 países, enquanto a China respondeu com tarifas de 34% sobre importações norte-americanas. A medida reforçou os temores de um conflito econômico amplo, com impactos imediatos nos mercados internacionais.
As bolsas ao redor do mundo registraram quedas acentuadas, refletindo a preocupação com a escalada das tensões. No Brasil, o dólar subiu mais de 3%, atingindo R$ 5,81, e o Ibovespa acompanhou o movimento negativo das bolsas estrangeiras, recuando mais de 3%. A volatilidade nos mercados destacou a sensibilidade dos investidores às disputas comerciais entre as maiores economias do mundo.
Autoridades brasileiras já sinalizaram que o país pode adotar medidas em resposta às novas tarifas, embora detalhes ainda não tenham sido divulgados. O cenário de incerteza deve manter os mercados em alerta, com possíveis reflexos no comércio internacional e no crescimento econômico global.