O presidente americano afirmou que nenhum país escapará das tarifas impostas, especialmente a China, que classificou como a principal responsável por desequilíbrios comerciais. Em resposta, a China pediu a eliminação completa das tarifas recíprocas, após os EUA anunciarem isenções para produtos como celulares e computadores. As duas economias mantêm uma disputa tarifária desde a imposição de taxas abrangentes, que chegam a 145% sobre produtos chineses, com retaliações chinesas de até 125%.
Apesar do alívio parcial concedido pelos EUA a itens tecnológicos, como smartphones e chips, o Ministério do Comércio da China considerou a medida insuficiente e avalia seu impacto. As isenções beneficiam grandes empresas de tecnologia, incluindo fabricantes que operam na China, e cobrem mais de 20% das importações chinesas. A decisão foi vista como um pequeno passo, mas a tensão persiste, com ambos os lados mantendo posições firmes.
O conflito comercial continua a gerar incertezas, com especialistas destacando os efeitos econômicos globais das tarifas. Enquanto os EUA defendem suas medidas como necessárias para corrigir desigualdades, a China insiste na remoção total das barreiras. O impasse reflete a complexidade das relações entre as duas maiores potências econômicas do mundo.