O atual líder do ranking da ATP comentou pela primeira vez sobre sua suspensão de três meses por doping, afirmando que aceitou o acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada) por considerar a alternativa menos prejudicial. Ele destacou que, apesar de enxergar a situação como injusta, a punição poderia ter sido mais severa sem o acordo. O caso envolveu a detecção de uma substância proibida em seus exames, mas a Corte Arbitral do Esporte (CAS) havia inicialmente isentado o atleta, por não identificar intenção de fraude ou benefício esportivo.
Suspenso desde fevereiro, o tenista de 23 anos poderá retornar em maio, com expectativa de participar do Aberto de Roma. Ele admitiu que o episódio o abalou emocionalmente, mas agradeceu o apoio de sua equipe para superar o momento. Apesar da ausência em torneios importantes, como Miami e Madrid, manteve o topo do ranking e não perderá a chance de competir em Roland Garros.
Sobre as críticas recebidas devido à curta suspensão, o atleta evitou especular sobre a reação dos colegas, reiterando sua inocência e confiança em um retorno tranquilo. Ele reconheceu que o processo foi difícil, mas afirmou estar focado em recomeçar, especialmente em um torneio significativo como o de Roma, onde espera lidar com a atenção adicional sobre sua volta.