O atual líder do ranking da ATP falou sobre sua suspensão por doping, considerando-a injusta, mas admitiu que optou pelo “mal menor” ao fechar um acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada). Em entrevista, ele afirmou que a punição poderia ter sido mais severa sem o acordo, embora ainda ache a situação desproporcional. O jogador, que testou positivo para uma substância proibida no ano passado, alegou contaminação acidental e foi inocentado inicialmente, mas a Wada recorreu, resultando em uma suspensão de três meses.
O atleta, que conquistou o Aberto da Austrália antes da suspensão, poderá retornar em maio, no torneio de Roma. Ele admitiu que o episódio o abalou emocionalmente, mas destacou o apoio de sua equipe para superar o momento. Apesar da ausência em torneios importantes, manteve o topo do ranking e não perderá a chance de disputar Roland Garros, um dos principais eventos do calendário.
Questionado sobre a possível reação de outros tenistas ao seu retorno, ele evitou especulações, reafirmando sua inocência e confiança de que tudo se resolverá. O jogador reconheceu que a volta às quadras trará atenção extra, especialmente em um torneio desafiador como o de Roma, mas disse estar ansioso para competir novamente e seguir em frente.