Uma conhecida televangelista foi nomeada para um cargo na Casa Branca em fevereiro de 2025, tornando-se uma das figuras centrais na agenda ultraconservadora do governo. Com milhões de seguidores e uma fortuna considerável, ela é defensora do “Evangelho da Prosperidade”, doutrina que associa riqueza a bênçãos divinas, gerando controvérsias entre críticos que a acusam de práticas questionáveis. Sua influência política é vista como parte de um esforço para ampliar o alcance da direita cristã em setores como educação, cultura e negócios.
A relação próxima com o presidente dos EUA remonta a 2001, quando ele a descobriu em um programa de TV. Desde então, ela se tornou conselheira espiritual e peça-chave para conquistar o apoio de evangélicos, eleitores negros e latinos. Sua nomeação para liderar o gabinete da fé na Casa Branca reflete a estratégia de alinhar políticas públicas com valores religiosos, incluindo a criação de um grupo de trabalho para combater supostos preconceitos anticristãos.
O projeto político em questão, conhecido como “Projeto 2025”, busca redefinir a relação entre religião e Estado, desafiando princípios históricos de separação entre as duas esferas. Críticos argumentam que a iniciativa pode minar direitos civis e ampliar divisões sociais, enquanto apoiadores veem nela uma forma de proteger valores tradicionais. A nomeação da televangelista simboliza a crescente influência de líderes religiosos na política americana, em um movimento que promete gerar debates acalorados nos próximos anos.