Lançado em 1990, o Telescópio Espacial Hubble transformou nossa visão do cosmos, revelando desde a expansão acelerada do universo até a existência de energia escura. Suas observações confirmaram teorias como o Big Bang e descobriram milhares de exoplanetas, além de fornecer imagens detalhadas de planetas do Sistema Solar, como Plutão e Saturno. Uma de suas contribuições mais marcantes foi a imagem do Hubble Deep Field, que capturou 3.000 galáxias distantes, oferecendo insights sobre o universo primitivo.
O Hubble também foi essencial para estudar buracos negros, como o supermassivo na galáxia M87, e registrou fenômenos cósmicos impressionantes, como colisões de galáxias e nebulosas planetárias. Sua capacidade de capturar luz visível, ultravioleta e infravermelha, combinada com sua precisão ótica, permitiu observações sem precedentes. Apesar de desafios técnicos, como a correção de um defeito no espelho primário em 1993, o telescópio continuou a operar além de sua vida útil estimada, com previsão de aposentadoria apenas em 2036.
Em seu 35º aniversário, o Hubble deixou um legado de imagens icônicas, como os Pilares da Criação, a Nebulosa do Caranguejo e a Erupção de Eta Carinae. Essas descobertas não apenas expandiram o conhecimento científico, mas também inspiraram o público, consolidando o Hubble como um dos instrumentos mais importantes da história da astronomia. Sua missão continua a influenciar futuras gerações de telescópios, como o James Webb, enquanto nos aproximamos do fim de sua jornada extraordinária.