A remoção de tatuagens tem ganhado destaque como uma opção para quem se arrepende de escolhas passadas. Zach Gilyard, diretor de arte de Brooklyn, é um exemplo: após anos com tatuagens, decidiu remover uma cabeça de pantera que o deixou inquieto. Estudos indicam que cerca de 25% das pessoas se arrependem de pelo menos uma tatuagem, e avanços tecnológicos têm tornado o processo mais acessível, embora ainda caro e demorado. Celebridades como Angelina Jolie e Pete Davidson também já recorreram à remoção, alimentando a discussão sobre o tema.
As motivações para a remoção variam, desde questões culturais até insatisfação estética. Sasha Goldbas-Nazarian, por exemplo, optou pelo laser após se casar com um homem de família judaica mais conservadora, onde tatuagens são tradicionalmente malvistas. Já Z, do Reino Unido, buscou apagar tatuagens cosméticas de sardas que não pareciam naturais. Técnicos como Tim Goergen e Jordan Butler explicam que os resultados dependem de fatores como cor da tinta, tipo de pele e expertise do profissional, destacando que a remoção total nem sempre é garantida.
A jornada de Jayne Foo, consultora financeira de Singapura, ilustra os desafios físicos e emocionais do processo. Ela documenta no Instagram a remoção de 70% de suas tatuagens, incluindo mangas e peças grandes, mostrando os efeitos colaterais como bolhas e coceira intensa. Enquanto alguns, como Foo, compartilham abertamente sua experiência, outros, como Gilyard, preferem discrição. Independente da abordagem, a busca por um “novo começo” parece ser o fio condutor entre quem opta pela remoção.