A Casa Branca confirmou nesta quinta-feira (10) que os produtos importados da China para os Estados Unidos estarão sujeitos a tarifas mínimas de 145%. Isso ocorre porque a nova taxa de 125% será somada a uma tarifa de 20% já existente, implementada anteriormente sob a justificativa de conter a imigração ilegal e o fluxo de fentanil. A medida reforça a postura do governo norte-americano em relação às importações chineses, embora não tenha sido esclarecido inicialmente se as tarifas seriam cumulativas.
A partir de 2 de maio, produtos com valor inferior a US$ 800 também serão impactados, com tarifas de 120%. A decisão reflete uma estratégia mais ampla de proteção comercial, mas pode gerar repercussões econômicas e comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O anúncio não detalhou se haverá exceções ou setores específicos que poderão ser beneficiados com reduções.
A medida surge em um contexto de tensões comerciais entre os dois países, com os EUA alegando preocupações com práticas desleais de comércio. Especialistas alertam para possíveis retaliações por parte da China, o que poderia afetar cadeias globais de suprimentos e consumidores em ambos os lados. A situação ainda está em desenvolvimento, e novos desdobramentos devem surgir nas próximas semanas.