As recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos a parceiros comerciais, como a União Europeia, intensificaram as divergências entre um influente bilionário e o governo. Em um evento na Itália, o empresário defendeu a criação de uma zona de livre comércio entre Europa e América do Norte, com tarifas zero, contrastando diretamente com as políticas protecionistas anunciadas pela administração atual. Suas declarações destacam uma fissura dentro do movimento político que apoia o governo, levantando questões sobre os limites de sua influência na Casa Branca.
A tensão escalou quando o bilionário criticou publicamente um assessor comercial do governo, rebatendo acusações de que suas opiniões eram motivadas por interesses pessoais. A troca de farpas ocorreu em uma plataforma de mídia social, onde o empresário desqualificou as credenciais acadêmicas do assessor e reafirmou sua posição contra as tarifas. O embate revela um raro desalinhamento entre figuras-chave que até então compartilhavam proximidade com o centro do poder.
Estimativas indicam que as novas tarifas já impactaram significativamente o patrimônio do bilionário, com perdas superiores a US$ 30 bilhões desde o anúncio da medida. O conflito expõe não apenas divergências econômicas, mas também teste a capacidade de influência de figuras do setor privado sobre políticas governamentais em um momento de crescente protecionismo comercial.