A Casa Branca esclareceu nesta quinta-feira (10) que as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses atingirão 145%. O valor inclui os 125% anunciados na véspera, em resposta às retaliações de 84% impostas pela China, somados a 20% já vigentes desde o início do ano, relacionados a pressões sobre o tráfico de fentanil. A comunicação sobre as novas tarifas tem sido marcada por confusão, com mudanças frequentes e falta de clareza sobre a metodologia de cálculo.
Na quarta-feira, foi anunciada uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas, mas a alíquota global de 10% para mais de 180 países, incluindo o Brasil, foi mantida. No caso da China, a taxa subiu para 125%, mas com a atualização desta quinta, ficou confirmado que o total será ainda maior. Segundo fontes oficiais, a medida já entrou em vigor imediatamente.
A política tarifária recente tem gerado incertezas no mercado, com investidores e analistas buscando entender os impactos das mudanças. A falta de transparência nos anúncios e as revisões constantes têm contribuído para a volatilidade econômica. O governo dos EUA afirma que as medidas visam proteger interesses nacionais, mas a escalada nas tarifas pode intensificar as tensões comerciais globais.