O tamanduá-bandeira Luizinho, resgatado após os incêndios que devastaram o Pantanal em 2024, se recuperou e foi devolvido à natureza em uma fazenda em Miranda, Mato Grosso do Sul. Com queimaduras nas patas, ele passou por quatro meses de tratamento, incluindo o uso inovador de pele de tilápia para acelerar a cicatrização. Equipado com um rádio GPS, Luizinho agora será monitorado em seu habitat, enquanto seu genoma, sequenciado por pesquisadores alemães, servirá como referência global para estudos sobre a espécie.
Além de Luizinho, outros animais, como as onças Itapira e Miranda, também foram reintroduzidos na região após se recuperarem dos ferimentos. A soltura desses indivíduos é crucial para a conservação, pois eles contribuem para a reprodução e o aumento das populações ameaçadas. Técnicas como o uso de pele de tilápia têm se mostrado eficazes no tratamento de queimaduras, oferecendo uma alternativa promissora para a reabilitação de animais selvagens.
O caso de Luizinho destaca a importância de esforços combinados entre pesquisadores, veterinários e ambientalistas para salvar espécies em risco. Seu genoma permitirá avanços no entendimento de características genéticas, doenças e adaptações da espécie, marcando um passo significativo para a preservação dos tamanduás-bandeira no mundo.