Um homem foi preso sob suspeita de assassinar uma mulher grávida durante uma trilha próxima a uma cachoeira no Paraná. De acordo com a polícia, o crime ocorreu após a vítima, que mantinha um relacionamento com o suspeito, recusar-se a interromper a gravidez. Investigadores afirmam que há indícios de que ele tentou induzir um aborto uma semana antes do homicídio, mas não obteve sucesso. Testemunhas relataram que o suspeito demonstrava preocupação com possíveis custos financeiros decorrentes da paternidade.
A defesa do acusado nega as acusações, alegando que ele é inocente e que a morte foi um acidente. O advogado afirmou que seu cliente não mantinha um relacionamento extraconjugal e estava separado de fato de sua ex-companheira. No entanto, a polícia sustenta que o suspeito se contradisse em seu depoimento e que vestígios no local do crime apontam para homicídio, descartando a hipótese de queda acidental.
A vítima, mãe de duas crianças, foi velada em Ponta Grossa e sepultada nesta terça-feira (29). O Ministério Público pediu a conversão da prisão em flagrante para preventiva, citando a gravidade do crime, incluindo tentativa de aborto e feminicídio. A investigação continua, com a análise de celulares e outros elementos para esclarecer os fatos. O caso chama atenção para a violência contra mulheres grávidas e os riscos enfrentados em relacionamentos conflituosos.