Treze estados e o Distrito Federal registraram aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nas últimas seis semanas, com destaque para o vírus influenza A, além do vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus. De acordo com o Boletim InfoGripe da Fiocruz, o VSR foi o principal agente identificado em casos positivos (56,9%), seguido por rinovírus (25,5%) e influenza A (15,7%). O SARS-CoV-2, causador da covid-19, representou 3,9% das infecções, mas foi associado a 35,7% dos óbitos por SRAG no período.
Entre os pacientes que evoluíram a óbito, o influenza A foi responsável por 30,4% dos casos, enquanto rinovírus e VSR apareceram em 16,1% e 10,1%, respectivamente. A Fiocruz alerta para a importância de medidas preventivas, como o uso de máscaras em ambientes fechados e a vacinação contra a gripe, especialmente para grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades.
O VSR, principal causador de bronquiolite em crianças, e o rinovírus, associado a resfriados comuns, têm contribuído para a pressão no sistema de saúde. Embora o rinovírus raramente cause complicações graves, em pacientes vulneráveis pode levar a quadros mais sérios. Já o influenza A, um dos vírus mais comuns da gripe, pode agravar-se em indivíduos com condições crônicas, reforçando a necessidade de imunização oportuna.