O número de casos de sarampo nos Estados Unidos aumentou significativamente nas últimas semanas, chegando a 607 registros em 2024, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O estado do Texas foi particularmente afetado, com duas mortes de crianças confirmadas nos últimos meses, incluindo uma menina de 8 anos que faleceu por insuficiência pulmonar causada pela doença. Autoridades de saúde alertam que a maioria dos casos ocorreu em indivíduos não vacinados ou com status vacinal desconhecido, destacando a importância da imunização.
A situação reacendeu o debate sobre a hesitação vacinal, com alguns grupos defendendo a escolha pessoal, enquanto médicos e especialistas enfatizam os riscos da doença, altamente contagiosa e potencialmente fatal. O secretário de saúde dos EUA planejou uma visita ao Texas após o recente óbito, embora não tenha comentado publicamente sobre o caso. Enquanto isso, o Departamento de Saúde do Texas registrou um aumento de 15% nos casos em apenas três dias, com surtos também sendo reportados em estados vizinhos como Novo México, Oklahoma e Colorado.
O surto contrasta com a recente conquista do Brasil, que recuperou o certificado de país livre do sarampo e da rubéola. Especialistas alertam que a queda nas taxas de vacinação nos EUA cria bolsões de população vulnerável, facilitando a disseminação de doenças evitáveis. As autoridades continuam monitorando a situação e reforçando a importância da imunização para conter novos casos.