O número de casos de sarampo nos Estados Unidos teve um aumento significativo nas últimas semanas, chegando a 607 registros em 2024, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). O estado do Texas registrou a segunda morte de uma criança pela doença na última década, uma menina de 8 anos que faleceu por insuficiência pulmonar. Outra criança havia morrido em fevereiro, e um adulto não vacinado do Novo México também testou positivo para o vírus após óbito em março, embora a causa exata ainda esteja sob investigação.
Autoridades de saúde alertam que a maioria dos casos ocorre em pessoas não vacinadas ou com status vacinal desconhecido, representando 97% do total. Enquanto alguns grupos defendem a escolha individual pela vacinação, médicos e pediatras reforçam a importância da imunização, destacando que suplementos como a vitamina A não previnem a doença, altamente contagiosa e potencialmente fatal. O Texas relatou um salto de 15% nos casos em apenas três dias, totalizando 481 infecções desde o final de janeiro.
O secretário de saúde dos EUA planejou uma visita ao Texas após ser informado sobre a morte, segundo relatos da imprensa. Enquanto isso, o Brasil recuperou o certificado de país livre do sarampo e da rubéola, contrastando com a situação nos Estados Unidos. O surto atual acendeu debates sobre hesitação vacinal e seus riscos, com especialistas enfatizando a necessidade de campanhas de conscientização para conter a disseminação da doença.