Uma criança de 8 anos não vacinada morreu devido a complicações do sarampo no Texas, Estados Unidos, em meio a um surto que já registrou mais de 480 casos este ano. A vítima, sem problemas de saúde prévios, foi hospitalizada após contrair a doença, que havia sido considerada eliminada no país em 2000. Autoridades locais destacaram a importância da vacinação para evitar casos graves e mortes, especialmente em um cenário onde os números de infecções superam os de todo o ano de 2024.
O surto se expandiu para estados vizinhos, levantando preocupações sobre a queda nas taxas de imunização. Em fevereiro, uma menina de 6 anos também não vacinada tornou-se a primeira morte por sarampo no país em uma década, seguida por um adulto no Novo México em março. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) alertou para o aumento significativo de casos nos primeiros meses de 2025, vinculando a situação à baixa adesão vacinal.
Enquanto isso, autoridades federais e estaduais trabalham para conter a disseminação da doença, com iniciativas como a distribuição de vacinas e suprimentos médicos. A vacina tríplice viral (MMR) foi reforçada como a medida mais eficaz de prevenção, embora grupos antivacina continuem a influenciar parte da população. O episódio reacende o debate sobre a segurança das vacinas e os riscos da desinformação em saúde pública.