O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará no dia 25 de abril o julgamento virtual de uma mulher acusada de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo a pichação de um monumento em frente à corte. O processo havia sido suspenso no mês passado a pedido de um ministro, mas foi devolvido para análise nesta quinta-feira (10). O caso é analisado pela Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros, incluindo o relator.
Antes da interrupção, dois votos já haviam sido registrados pela condenação, com penas somadas que totalizam 14 anos de prisão em regime fechado e o pagamento solidário de R$ 30 milhões por danos causados. A decisão considerou crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa armada, entre outros. A pena segue a média aplicada a outros acusados pelos mesmos eventos, que variam entre 14 e 17 anos.
Recentemente, a acusada foi transferida para prisão domiciliar em sua cidade natal, sob condições como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições a redes sociais e contatos com outros investigados. A decisão foi tomada após um pedido da defesa, já que ela está presa desde março de 2023. O descumprimento das regras pode resultar em seu retorno ao presídio.