O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) negou os recursos apresentados pela defesa de um ex-presidente contra sua condenação a 8 anos e 10 meses de prisão, decorrente de um desdobramento da Operação Lava Jato. A decisão, considerada definitiva, determinou o início imediato do cumprimento da pena, classificando os recursos como protelatórios. O presidente do STF convocou uma sessão no plenário virtual para que os demais ministros analisem a medida, com a ordem de prisão mantida até então.
A condenação, confirmada em 2023 por 6 votos a 4, refere-se a crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo repasses irregulares ligados a contratos com uma subsidiária da Petrobras. Segundo as investigações, os valores teriam sido destinados a facilitar negócios no setor de combustíveis entre 2010 e 2014. Outros envolvidos no esquema também foram condenados, incluindo empresários acusados de intermediar os pagamentos.
O caso segue sob análise no plenário virtual do STF, com prazo até o final desta sexta-feira (25) para deliberação. Enquanto isso, a determinação de prisão permanece válida e pode ser executada a qualquer momento. A decisão final deve encerrar uma etapa prolongada do processo, marcado por sucessivos recursos da defesa.