O Supremo Tribunal Federal decidiu, por 6 votos a 4, manter a prisão de um ex-presidente condenado a 8 anos e 10 meses por crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A maioria dos ministros rejeitou um recurso da defesa, que argumentava pela redução da pena com base em divergências anteriores sobre a dosimetria. O relator destacou que os argumentos já haviam sido analisados, enquanto a minoria defendeu o direito à ampla defesa e a revisão do caso.
O ex-presidente, atualmente detido em uma penitenciária em Maceió, aguarda decisão sobre um pedido de prisão domiciliar devido à idade avançada e problemas de saúde. A condenação, originada da Operação Lava Jato, envolve acusações de recebimento de propina para favorecer uma empresa em contratos públicos. Os pagamentos teriam ocorrido entre 2010 e 2014, durante seu mandato como senador.
A decisão do STF reforça o cumprimento da pena, encerrando uma série de recursos judiciais. O caso marca mais um capítulo nos processos derivados da Lava Jato, que investigou esquemas de corrupção em grandes empreendimentos públicos. A corte também registrou um impedimento entre seus membros, devido a conflitos de interesse em processos anteriores.