O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a soltura de uma missionária presa por sua participação nos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023. A decisão, porém, não representa liberdade plena, pois ela deverá cumprir medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de comunicação. A missionária está proibida de acessar redes sociais, conversar com outros envolvidos no caso e conceder entrevistas, além de ter visitas limitadas a familiares próximos e seu advogado.
A missionária, de 28 anos e natural do Maranhão, era estudante de Psicologia e atuava em uma igreja evangélica antes da prisão. Seu caso foi mencionado publicamente durante um evento recente em São Paulo. Ela responde por crimes como associação criminosa armada, tentativa de golpe e dano ao patrimônio, assim como outros acusados pelos eventos de 8 de janeiro.
O advogado que a defende também representa outra pessoa envolvida no mesmo processo, que cumpriu prisão domiciliar após escrever uma frase em um monumento do STF. A decisão do ministro reflete a aplicação de medidas restritivas mesmo após a liberação, indicando que o caso continua sob rigoroso acompanhamento judicial.