O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (25) para manter a decisão que determinou a prisão de um ex-presidente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato. Seis ministros votaram a favor da medida, mas o julgamento foi interrompido após um pedido de destaque e será retomado em sessão presencial, sem data definida. O ex-presidente cumprirá pena em um presídio de Maceió, onde reside.
O caso remonta a uma condenação de 2023, quando o STF considerou comprovado o recebimento de vantagens indevidas no valor de R$ 20 milhões, ligadas a indicações políticas em uma subsidiária da Petrobras entre 2010 e 2014. A decisão pela prisão foi tomada após o entendimento de que os recursos da defesa tinham caráter protelatório para evitar o cumprimento da pena.
Apesar da maioria formada no plenário virtual, o julgamento ainda não está encerrado. Um ministro solicitou a análise presencial, adiando a conclusão do caso. Entre os votos já proferidos, estão os de relator e outros cinco integrantes da Corte. Um ministro está impedido de participar por atuação prévia como advogado em processos relacionados.