O Supremo Tribunal Federal (STF) está analisando o caso de uma mulher acusada de participar dos atos de vandalismo ocorridos em Brasília em janeiro de 2023. Ela é responsabilizada por pichar uma estátua em frente à sede do tribunal, além de ser associada a crimes como tentativa de golpe e dano ao patrimônio público. Enquanto um ministro propôs uma pena simbólica de um ano e seis meses, outro defendeu 14 anos de prisão, alegando que sua conduta não difere da de outros já condenados pelos mesmos eventos.
A divergência entre os ministros gira em torno da gravidade dos crimes atribuídos à acusada. Um deles argumenta que não há provas de seu envolvimento direto nos ataques coletivos, apenas na pichação isolada da estátua. Já outro sustenta que ela deve responder por todos os delitos, incluindo aqueles relacionados a ataques à democracia, pois teria participado ativamente dos protestos com intenções golpistas.
O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do STF, onde já há maioria pela condenação, mas a pena final ainda depende do voto decisivo de uma ministra. O caso reflete a complexidade das decisões judiciais envolvendo os episódios de janeiro de 2023, marcados por violência e depredação no centro do poder brasileiro.