A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou a decisão que determina o retorno de um imigrante deportado por engano para El Salvador, mas o governo atual continua resistindo à ordem judicial. Nesta quarta-feira (16), o Departamento de Segurança Interna divulgou registros policiais de 2021, nos quais a esposa do homem o acusava de agressão. Autoridades alegam que a deportação foi justificada, citando histórico de violência, enquanto a família do imigrante insiste que o caso foi resolvido em terapia e que o casamento se fortaleceu após o incidente.
A procuradora-geral dos EUA afirmou que o país está mais seguro sem a presença do imigrante, defendendo a decisão de deportação. No entanto, a esposa dele rebateu as alegações, argumentando que os problemas do passado não justificam a ação das autoridades migratórias. Ela destacou que o marido sempre foi um pai e parceiro dedicado e que a família resolveu as questões internamente, sem necessidade de intervenção judicial.
O caso ganhou repercussão internacional após o imigrante ser enviado para uma megaprisão em El Salvador, país onde, segundo a família, ele não deveria ter sido deportado. Enquanto o governo americano mantém sua posição, a esposa continua pressionando pelo retorno do marido, afirmando que a deportação foi um erro e que a justiça deve ser feita. O impasse judicial e político permanece, com divergências entre as instâncias legais e o Executivo.