A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou que irá ouvir, nas próximas semanas, os argumentos sobre a ordem executiva que busca acabar com a cidadania por nascimento para filhos de imigrantes ilegais e residentes estrangeiros. A decisão, divulgada nesta quinta-feira (17), indica a relevância do tema, que já foi alvo de liminares em vários estados, suspendendo a implementação da medida. O governo argumenta que tribunais inferiores excederam sua autoridade ao bloquear a política nacionalmente, enquanto defensores da ordem executiva questionam a constitucionalidade das injunções nacionais.
A 14ª Emenda da Constituição dos EUA, que garante a cidadania automática a todos nascidos no país, está no centro do debate. A ordem executiva, assinada no início do mandato presidencial, gerou intensas discussões jurídicas, com tribunais federais emitindo liminares para suspender seus efeitos. Agora, a Suprema Corte deverá avaliar não apenas a legalidade da medida, mas também o alcance das injunções nacionais, que, segundo o governo, interferem na autoridade presidencial.
A audiência está marcada para 15 de maio, e a decisão final pode ter repercussões significativas nas políticas de imigração e nos direitos de cidadania no país. O caso reflete a polarização em torno do tema, com implicações que podem moldar o futuro da legislação migratória nos Estados Unidos. O resultado será acompanhado de perto por especialistas e comunidades afetadas, dada sua potencial influência em milhões de pessoas.