A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu a favor do governo em um caso que envolve a demissão de milhares de funcionários federais, concedendo uma vitória temporária à administração. A corte, com duas dissidências, suspendeu uma ordem judicial que exigia a reintegração de 16 mil trabalhadores em seis departamentos governamentais, argumentando que os grupos que contestavam as demissões não tinham legitimidade para pressionar o caso. A decisão marca o terceiro apoio do tribunal às políticas do governo em menos de uma semana, reforçando sua iniciativa de reduzir custos e realinhar prioridades nas agências federais.
Os trabalhadores afetados, que estavam em período probatório, foram demitidos sob alegações de desempenho insuficiente, mas grupos sindicais e organizações sem fins lucrativos contestam a legalidade do processo. Eles afirmam que as demissões foram conduzidas de maneira irregular e prejudicam serviços essenciais à população. Enquanto isso, um juiz em Maryland mantém a suspensão de demissões em outras agências, mas a decisão da Suprema Corte permite que o governo prossiga com as dispensas nos seis departamentos envolvidos.
A controvérsia continua, com os grupos descontentes prometendo continuar a batalha legal. Eles alegam que as demissões em massa são parte de um esforço para desmantelar programas federais críticos, enquanto o governo defende a medida como necessária para eficiência administrativa. O caso reflete tensões mais amplas entre os poderes Executivo e Judiciário, com críticas sobre o alcance da intervenção judicial em decisões executivas.