O superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins foi exonerado do cargo após ficar afastado durante investigação sobre o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e Maranhão. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União, e um substituto foi nomeado para assumir o cargo. A ponte, construída na década de 1960, desabou em dezembro de 2024, deixando 14 mortos e três desaparecidos, além de causar um grande impacto ambiental devido à carga de produtos químicos que caíram no rio Tocantins.
A sindicância que apura as responsabilidades pelo incidente está em fase final, e os resultados devem ser divulgados na próxima semana. Documentos anteriores já apontavam problemas na estrutura, como fissuras, rachaduras e vibrações excessivas, e um processo para reforma havia sido aberto em maio de 2024, mas não foi concluído. Parte da ponte que permaneceu de pé após o desastre foi implodida em fevereiro para dar lugar a uma nova estrutura, cuja construção já atingiu 20% de execução.
Enquanto isso, a Polícia Federal continua investigando as causas do desabamento. A nova ponte, que está sendo construída no local, tem previsão de entrega ainda em 2025. O DNIT reforçou que está comprometido com a apuração dos fatos e com a reconstrução da infraestrutura necessária para a região.