Um novo relatório analisou o impacto potencial da produção de iPhones nos Estados Unidos, destacando que os preços dos dispositivos poderiam subir significativamente. De acordo com analistas do Bank of America, a mudança da montagem para os EUA aumentaria os custos em até 25% devido à mão de obra mais cara, além de possíveis tarifas sobre peças importadas da China, elevando o preço final em 90% ou mais. Embora a Apple tenha estocado produtos nos EUA para evitar taxas imediatas, a longo prazo, os consumidores poderiam enfrentar valores muito mais altos.
Vendas de iPhones registraram um aumento no fim de semana, impulsionadas por compras motivadas pelo medo de altas nos preços. Funcionários de lojas da Apple relataram um movimento incomum, semelhante ao período de festas, com clientes preocupados e buscando informações. Especulações sugerem que o iPhone 16 Pro Max poderia custar até US$ 3.500 se fabricado nos EUA, mas analistas alertam que esses números podem ser exagerados, já que a Apple pode absorver parte dos custos ou buscar alternativas para reduzir impactos.
Apesar das incertezas, especialistas recomendam cautela aos consumidores. Preços mais altos podem reduzir a demanda, levando a possíveis ajustes futuros. Além disso, o lançamento de novos modelos em setembro pode influenciar os valores atuais, com descontos prováveis para versões mais antigas. A regra de comprar tecnologia quando necessário ainda é a mais sensata, evitando dívidas desnecessárias em meio a especulações de mercado.