Duas jovens empreendedoras, após superarem seus próprios vícios em cigarros eletrônicos, fundaram a Jones, uma startup de Nova York que oferece uma abordagem inovadora para ajudar pessoas a parar de fumar. Combinando pastilhas de nicotina com um aplicativo baseado em terapia cognitivo-comportamental, a empresa busca tornar o processo menos constrangedor e mais eficaz. Em menos de dois anos, a startup captou milhões em investimentos e alcançou um valuation de US$ 45 milhões, destacando-se em um mercado tradicionalmente dominado por grandes farmacêuticas.
A Jones diferencia-se ao oferecer produtos com design moderno, como latas estilosas e até uma caixinha de prata em parceria com uma joalheria, além de um marketing que elimina o estigma associado aos tradicionais substitutos de nicotina. Com um público majoritariamente feminino, a empresa também participou de eventos como a Semana de Moda de Nova York, reforçando sua imagem descomplicada. A startup não fabrica suas pastilhas, mas as adquire de um fornecedor aprovado pela FDA, garantindo segurança e qualidade.
O mercado de cessação do tabagismo, que movimenta US$ 3 bilhões anualmente, carece de inovações, e a Jones surge como uma alternativa para um público que não se identifica com as opções genéricas. Com 1,25 bilhão de fumantes no mundo, a startup tem um potencial significativo de crescimento. As fundadoras enfatizam uma cultura de empatia, reconhecendo que parar de fumar é um processo difícil e cheio de recaídas. Apesar do sucesso, elas ainda usam terapia de reposição de nicotina, mostrando que a jornada é contínua.