A Coreia do Sul realizará uma eleição presidencial no dia 3 de junho, conforme anunciado pelo primeiro-ministro interino nesta terça-feira. A decisão ocorre após meses de instabilidade política, marcados pela declaração surpreendente de lei marcial e o subsequente impeachment do então presidente. O governo estabeleceu a data como feriado temporário para facilitar a participação dos eleitores.
A crise política teve início com a imposição controversa da lei marcial, que levou a protestos generalizados e a uma grave divisão no cenário político. O impeachment, aprovado pelo parlamento, foi o desfecho de um processo que agitou o país e levantou questões sobre a estabilidade democrática. A eleição antecipada busca restaurar a normalidade e a confiança nas instituições.
A nova votação será a 21ª eleição presidencial do país e ocorrerá em um contexto de expectativa e incerteza. Analistas destacam o desafio de reconciliar uma população polarizada e garantir a transparência do processo. A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos, dada a importância estratégica da Coreia do Sul na região.