A Coreia do Sul marcou uma nova eleição presidencial para 3 de junho, após o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, confirmado pela Corte Constitucional. A decisão ocorreu devido à imposição da lei marcial em dezembro, medida considerada um abuso de poder. O país agora se prepara para um pleito polarizado entre o Partido do Poder do Povo, conservador, e o Partido Democrata, liberal, que deve ter como candidato um líder experiente e favorito nas pesquisas.
Text: O Partido Democrata está unido em torno de um candidato populista e reformista, visto como favorito para a eleição, apesar de enfrentar processos judiciais. Enquanto isso, os conservadores enfrentam desafios para reorganizar sua base e escolher um nome forte, já que a decisão de Yoon dividiu o partido e manchou sua reputação. Analistas destacam que a eleição será decidida por eleitores moderados e jovens, exigindo uma campanha focada em reconquistar a confiança pública.
Text: O impeachment de Yoon marca um momento crítico para a democracia sul-coreana, reforçando o princípio de que abusos de poder não serão tolerados. Enquanto o ex-presidente enfrenta um julgamento criminal, o país se volta para uma eleição que testará sua estabilidade política. A disputa ocorre em um contexto de tensões regionais e alinhamento com os EUA, destacando a importância do resultado para o equilíbrio geopolítico na Ásia.