A falta de sono profundo e REM pode acelerar a deterioração de áreas cerebrais associadas ao Alzheimer, segundo um novo estudo. Pesquisadores descobriram que a redução nesses estágios do sono está ligada ao encolhimento de regiões como a parietal inferior, que processa informações sensoriais e é afetada nos estágios iniciais da doença. Especialistas destacam que a qualidade do sono é crucial para a função cognitiva e a saúde cerebral, com métricas de sono profundo servindo como indicadores importantes.
Durante o sono profundo, o cérebro remove toxinas e repara células, enquanto o sono REM consolida memórias e processa emoções. Adultos precisam de 7 a 8 horas de sono, incluindo 20-25% em cada um desses estágios, mas mais de um terço da população não atinge esse mínimo. O envelhecimento reduz naturalmente a duração dessas fases, tornando ainda mais essencial priorizar hábitos saudáveis de sono para preservar a saúde cerebral.
Melhorar a higiene do sono é a chave: manter horários regulares, criar um ambiente escuro e silencioso, evitar álcool antes de dormir e adotar rotinas relaxantes podem aumentar a qualidade do descanso. Estudos mostram que bons hábitos de sono podem até aumentar a expectativa de vida. Como não há medicamentos que substituam um sono reparador, a mudança de comportamento é a melhor estratégia para reduzir riscos de doenças neurodegenerativas.