O novo filme da Branca de Neve tem gerado polêmicas desde o seu anúncio, mas poucos discutem sua mensagem sobre padrões de beleza. A narrativa relembra uma conversa da autora, ainda na infância, sobre a proibição do uso de maquiagem, ecoando preocupações atuais sobre como a história pode influenciar a percepção de beleza entre jovens. Enquanto isso, o longa enfrenta críticas por questões que vão desde o elenco até alegações de “wokeness”, mostrando como a adaptação se tornou um campo minado de controvérsias.
Além disso, o filme foi alvo de boicotes por motivos políticos, incluindo a participação de atrizes envolvidas em debates sobre conflitos no Oriente Médio e posicionamentos contra figuras políticas. A direção do estúdio teria reduzido o escopo da estreia, possivelmente em resposta às pressões. Críticas à qualidade do remake também surgiram, com resenhas destacando sua falta de originalidade e execução falha, como apontado por veículos influentes.
Por trás das polêmicas, permanece a questão central: como a história da Branca de Neve, centrada na obsessão pela beleza, dialoga com o público atual? Enquanto o debate sobre representação e valores modernos domina as discussões, o filme parece ter perdido a chance de abordar de forma mais profunda os temas que originalmente o inspiraram.