Em um mundo cada vez mais acelerado, a pressão por produtividade e eficiência tem levado muitos profissionais a desenvolver a chamada síndrome da pressa, um conjunto de comportamentos marcados por impaciência, sensação crônica de falta de tempo e exaustão. Pesquisas mostram que 45% dos funcionários globais relatam aumento significativo na carga de trabalho, enquanto metade deles se sente sobrecarregada por mudanças rápidas e constantes. Embora não seja uma condição médica formal, a síndrome pode causar ansiedade, estresse crônico, problemas cardiovasculares e queda na qualidade de vida, além de prejudicar relacionamentos e a capacidade de inovação no trabalho.
Os sintomas incluem a constante sensação de urgência, dificuldade em desacelerar, irritabilidade e a tendência a sacrificar saúde e bem-estar em nome da produtividade. Perfeccionistas, pessoas que buscam agradar e aqueles que associam autoestima à produtividade são especialmente vulneráveis. A síndrome muitas vezes se disfarça como eficiência, tornando difícil sua identificação até que os efeitos negativos se tornem evidentes, como esgotamento e queda no desempenho.
Para combater o problema, especialistas recomendam estratégias como estabelecer limites claros, praticar a atenção plena e priorizar tarefas usando métodos como os “4Ds” (fazer, adiar, delegar, deletar). Autocompaixão e apoio profissional também são essenciais para recuperar o equilíbrio. A mensagem central é clara: não se trata de fazer mais em menos tempo, mas de usar o tempo de forma mais inteligente e saudável.