Um policial foi morto ao proteger sua esposa, uma juíza, durante uma falsa blitz armada por criminosos na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo investigações, os assaltantes, ligados ao Comando Vermelho, montaram a emboscada para roubar um carro após um confronto em uma comunidade controlada por milícias. A juíza, que seguia em outro veículo, conseguiu escapar graças a uma manobra de ré, enquanto o policial saiu do carro e foi baleado, desviando a atenção dos criminosos e permitindo que ela fugisse.
A juíza relatou que o treinamento em direção defensiva e técnicas de segurança aprendidas no Tribunal de Justiça foram decisivos para sua sobrevivência. Cinco tiros atingiram seu carro blindado, um deles acertando o vidro dianteiro. Ela destacou que, sem a ação do marido, os disparos de fuzil poderiam ter perfurado a blindagem. A polícia investiga o caso, mas nenhum suspeito foi preso até o momento.
Em entrevista, a magistrada expressou indignação com a banalização da violência e prometeu lutar por justiça, afirmando que não se considerará uma vítima passiva. O caso chocou a opinião pública e levantou debates sobre a segurança na cidade, onde criminosos agem com crescente ousadia.