A minissérie “Adolescência”, disponível na Netflix e entre as mais assistidas globalmente, aborda temas complexos como bullying, saúde mental e a relação entre adultos e jovens. Especialistas destacam que a produção serve como ferramenta para reflexão, oferecendo um espaço seguro para discutir desafios enfrentados por adolescentes, como a busca por aceitação e os impactos das redes sociais. A trama também evidencia a importância do diálogo aberto entre famílias, escolas e jovens para prevenir crises emocionais e comportamentos antissociais.
O enredo explora como a falta de compreensão dos adultos pode agravar o sofrimento dos adolescentes, afetando sua autoestima e identidade. Psicólogos e psiquiatras ressaltam a necessidade de incluir profissionais de saúde mental no ambiente escolar para identificar sinais de conflitos e bullying, além de promover campanhas educativas que incentivem empatia e respeito. A série ainda destaca como a masculinidade tóxica e a exposição digital podem reforçar estereótipos nocivos, contribuindo para dinâmicas de violência e exclusão.
Como caminhos para melhorar a comunicação, especialistas sugerem perguntas mais específicas sobre o cotidiano dos jovens, a imposição de limites saudáveis e o ensino do lidar com frustrações. A produção serve como um alerta sobre a urgência de criar ambientes seguros e acolhedores, tanto offline quanto online, para que adolescentes possam desenvolver uma identidade sólida e emocionalmente equilibrada.
