Um indivíduo condenado por uma série de assassinatos na Rússia entre 1992 e 2006 declarou estar disposto a confessar mais 11 crimes, segundo informações divulgadas pelo serviço penal do país. As vítimas eram principalmente pessoas em situação de vulnerabilidade, como moradores de rua e idosos, encontradas em um parque no sul de Moscou. O caso ganhou notoriedade devido à alegação do criminoso de ter como objetivo simbólico preencher um tabuleiro de xadrez com uma moeda para cada vítima.
O condenado, que cumpre pena em uma prisão remota no norte do país, já havia sido acusado de 48 homicídios, embora ele próprio afirmasse ter cometido um número maior. As autoridades investigam as novas confissões, que, se confirmadas, podem elevá-lo à posição de segundo serial killer mais letal da história recente da Rússia. O caso permanece em aberto, com possíveis desdobramentos jurídicos.
O perfil das vítimas e a metodologia dos crimes chamaram a atenção da mídia local e internacional, destacando a complexidade das investigações. As autoridades reforçam que o processo segue em andamento, com cuidados para evitar exposição desnecessária de detalhes sensíveis. O caso serve como um alerta para a importância de sistemas de vigilância e apoio a populações vulneráveis.
