Um senador solicitou uma investigação no Congresso sobre possíveis operações com informações privilegiadas relacionadas à suspensão de tarifas anunciada recentemente. A medida, que pausou por 90 dias a cobrança extra sobre produtos de diversos países, foi seguida por uma valorização significativa no mercado financeiro. Questionamentos surgiram após uma publicação em rede social, que incentivava compras horas antes do anúncio oficial, levando a suspeitas de que investidores poderiam ter se beneficiado de dados não públicos.
O mercado reagiu fortemente à decisão, com índices recuperando parte das perdas recentes e ações de uma empresa ligada ao anúncio subindo mais de 20%. Especialistas destacaram que a legislação proíbe negociações baseadas em informações não divulgadas, levantando dúvidas sobre o momento exato em que a decisão foi tomada. A ambiguidade de uma mensagem associada ao caso também gerou interpretações variadas, embora não tenha sido confirmado se havia intenção de influenciar o mercado.
Além disso, críticos apontaram a necessidade de apurar se houve movimentos coordenados para lucrar com a volatilidade gerada pela medida. Apesar das especulações, não há evidências concretas de irregularidades, e um porta-voz defendeu a publicação como parte das atividades normais. O caso reforça a discussão sobre transparência e compliance em decisões que impactam o mercado financeiro.