Durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o relator do projeto que reforma as normas eleitorais destacou a confiabilidade das urnas eletrônicas. Citando as eleições municipais de 2024, ele afirmou que nenhuma ação judicial questionou resultados devido a fraudes no sistema, reforçando que os candidatos derrotados simplesmente não obtiveram votos suficientes. O debate também contou com argumentos favoráveis a mudanças no registro de votos, mas o relator rebateu, afirmando que não há conflitos pós-eleitorais relacionados à segurança das urnas.
O senador lembrou que, no passado, o voto impresso gerava mais contestações judiciais, ao contrário do atual sistema eletrônico. Apesar de críticas de defensores do voto impresso, ele se disse aberto a discussões, desde que baseadas em provas concretas. Até o momento, no entanto, nenhuma evidência foi apresentada para questionar a inviolabilidade das urnas.
O projeto em discussão consolida sete leis eleitorais em um novo código, com 898 artigos que abrangem temas como crimes eleitorais, financiamento de campanhas e violência política contra mulheres. A proposta já recebeu 193 emendas e deve ser votada após a realização de três audiências públicas, que buscam aprofundar o debate sobre as mudanças no sistema eleitoral brasileiro.