O senador Sergio Moro se manifestou sobre a prisão do ex-presidente Fernando Collor, condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção em investigação da Operação Lava Jato. O caso envolvia o uso de influência política na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, para viabilizar contratos em troca de vantagens financeiras. Moro associou o fato ao Partido dos Trabalhadores, questionando publicamente a relação entre Collor e gestões petistas.
A condenação, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), baseou-se em provas de que o ex-presidente recebeu cerca de R$ 20 milhões em propinas para apoiar indicações na estatal. Moro destacou a prisão como uma vitória da Justiça, mas vinculou o caso a outros envolvidos na Lava Jato, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujas condenações foram anuladas pelo STF em 2021 por falta de conexão com os desvios na Petrobras.
Embora ambos os casos tenham ligação com a Lava Jato, os processos seguiram caminhos distintos, tratando de circunstâncias diferentes. A decisão sobre Collor encerra um capítulo da operação, enquanto questões sobre a atuação de outros investigados permanecem em debate. O episódio reacende discussões sobre corrupção e justiça no cenário político brasileiro.
