A autora explora a prática do autorrastreamento como uma ferramenta para desafiar percepções emocionais, destacando como um dia ruim pode parecer permanente, mas os dados mostram que é passageiro. Ao monitorar seu humor com emojis, ela percebeu que os momentos difíceis não definem sua vida, oferecendo alívio e perspectiva. Essa prática, cada vez mais facilitada por tecnologias digitais e wearables, é comumente associada ao autodesenvolvimento.
Muitas pessoas adotam o autorrastreamento de diversas formas, como contagem de passos, ciclos de sono, calorias ou até registros de livros e filmes consumidos. Plataformas como Goodreads e Letterboxd são usadas para metas culturais, enquanto outras buscam refinar o estilo pessoal através do registro de roupas. A variedade de métodos reflete a crença de que monitorar hábitos pode levar a uma vida mais equilibrada e produtiva.
Embora o autorrastreamento seja frequentemente promovido como caminho para a melhoria pessoal, a autora lembra que a vida não é um problema matemático a ser resolvido. A prática pode trazer clareza, mas também levanta questões sobre até que ponto a quantificação da experiência humana é benéfica. O equilíbrio entre dados e intuição permanece um desafio individual.