Neste domingo, o Equador decide seu próximo presidente em um segundo turno marcado por polarização e empate técnico nas pesquisas. A candidata de esquerda, uma advogada carismática e disciplinada, busca tornar-se a primeira mulher eleita para o cargo, prometendo justiça social e combate à violência. Seu oponente, o atual presidente de direita, representa uma família tradicional e defende políticas distintas em um país que registrou altos índices de homicídios nos últimos anos.
A candidata, que cresceu em uma comunidade rural e construiu carreira acadêmica, destaca sua trajetória como mãe solo e sua conexão com as causas populares. Críticos questionam possíveis influências externas em sua campanha, enquanto ela insiste que governará com autonomia. Seu projeto prioriza redução da desigualdade e impunidade, contrastando com a abordagem do adversário, que enfatiza segurança e continuidade administrativa.
O pleito reflete divisões profundas na sociedade equatoriana, entre esperança por mudanças e receios de retrocessos. Enquanto a violência e a economia dominam o debate, os eleitores enfrentam uma escolha entre dois modelos opostos. O resultado definirá não apenas o rumo do país, mas também o equilíbrio político na região.