Neste domingo (13), o Equador decide em segundo turno quem assumirá a presidência em um cenário marcado por polarização, violência e desafios econômicos. Os candidatos, o atual presidente de centro-direita e a opositora de esquerda, estão tecnicamente empatados nas pesquisas, com margens mínimas de diferença. O país, afetado pelo narcotráfico e pela insegurança, registrou nos últimos anos altos índices de homicídios, crises institucionais e um aumento da pobreza, fatores que influenciam o clima tenso das eleições.
A disputa reflete modelos opostos: enquanto um defende políticas neoliberais, a outra promete um Estado mais intervencionista e social. Ambos enfrentam desafios como a dívida pública elevada, o desemprego e a corrupção. O eleitorado, composto por quase 13,7 milhões de pessoas, vota sob a pressão de um estado de exceção em partes do país, decretado pelo governo atual sob a justificativa de combate ao tráfico de drogas.
O resultado, considerado imprevisível, pode definir não apenas os rumos do Equador, mas também o futuro de projetos políticos que dividem a nação há mais de uma década. Observadores internacionais destacam a elevada tensão do processo, enquanto os candidatos buscam convencer eleitores com promessas de segurança e recuperação econômica, em um contexto onde a violência e a instabilidade ainda dominam o cotidiano da população.